Pois é...
Hoje parei para observar essa árvore que tem em nosso jardim.
Meu pai adorava.
Eu, apesar de achar linda as suas flores, confesso que achava estranha.
Ela é desengonçada, cresce sem simetria... meio fora dos "padrões de beleza".
Agora, consigo perceber a grandiosidade de sua beleza.
Quem sabe a dor do momento tenha me aberto os olhos da alma?
Talvez...
Mas me rendo ao seu encanto, a sua delicadeza, sua simplicidade...
Olho pra ela e vejo meu pai.
Simples e grandiosa, como ele.
Em seus galhos assimétricos, a alegria disfarçada e ao mesmo tempo...escancarada em sua cor.
Amarela!
Cor da alegria, da saúde, da vida!
É meu pai sorrindo no jardim, agora numa alegria eterna...sem fim!

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